Amparo entre irmãos

Diante dos momentos da crucificação de Jesus, uma confusão tomou conta das mentes e corações de muitos que o seguiram. Em meio aos acusadores, encontravam-se muitos do que o haviam seguido em busca de sinais e milagres. Não obstante, havia os seus discípulos. Aqueles que viram a face de Jesus e ouviram a sua voz. No entanto, a Bíblia relata que o povo gritou: “Crucifica-o!” Naquele momento, os milagres não faziam mais sentido. Levados talvez pela enganação dos sacerdotes, eles se uniram para maldizer Jesus. E os discípulos? Esses se dispersaram (Mc 14.50). Fugiram diante de tanta dor e incerteza.

Mas há um grupo de pessoas nesse cenário que permaneceu unido ao Salvador: as mulheres. Longe de querer ressaltar questões de gênero, precisamos observar tal atitude. Diante de uma situação tenebrosa, esse grupo estava junto, acompanhando o que acontecia. A presença daquelas mulheres era tão forte que, no capítulo 23 de Lucas, o texto relata o consolo que Jesus dá a elas.

Não é assim em nossa vida? Diante de grandes tribulações, não deixe sua mente e coração atribulados, não se isole em solidão. Reúna-se com irmãos e irmãs de confiança. Seja um ombro amigo ou deite-se sobre um. Chore ou recolha lágrimas de pesar. Aceite o consolo do Mestre que pode vir por meio dos lábios de um irmão.