Colheita abundante

Conta-se a história de um recenseador em uma área rural que entrevistava um pequeno proprietário de terra. Cada vez que ele perguntava: “A sua terra produz milho?”, a resposta era: “Não”. “Produz feijão?”  Não.” “Produz mandioca?” “Não.” “Então você não planta nada aqui?” “Ah, se plantar produz, sim, senhor!”.

O versículo em destaque nos fala da graça de contribuir para o auxílio dos pobres e a manutenção da casa do Senhor. Mas esse texto pode e deve ser aplicado a qualquer área da vida. Temos duas situações a considerar: 1) Quem não semeia não pode esperar pela colheita; 2) Quem semeia um tipo de semente não pode esperar colher outro tipo de fruto.

Quero ressaltar aqui a lei da semeadura nas relações humanas — família, trabalho, igreja, vizinhança. Devemos semear boas sementes que fazem parte do fruto do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gl 5.22,23).

Mas a boa semeadura também depende de cuidados: rega, poda, adubo, limpeza e exposição à luz do sol. Nas relações humanas, precisamos cuidar para que inimizades e discórdias sejam tratadas, a fim de obtermos bons frutos.