Esperança para as crianças

Ismael, quase sem forças, depois de vaguear no deserto com sua mãe, chorou diante de Deus. Aquele era um choro de tristeza, de desespero, de desalento. Ao ouvir o menino em meio ao sofrimento, Deus demonstrou empatia e sensibilidade. A escuta do choro foi o primeiro passo para ajudar o menino.

Ismael encontrava-se numa situação provocada por decisões equivocadas de pessoas adultas, de seu pai, culminando em abandono. Quantas crianças estão em sofrimento, assim como Ismael? Quantas crianças são vítimas de abandono, maus-tratos, violência, abuso, exploração física, mental e sexual? Todas essas violências trazem tristes consequências para a vida das crianças. Quantos adultos hoje ainda sofrem a consequência dos erros de seus responsáveis no passado?

Deus não ficou indiferente àquele grande sofrimento: ele viu a situação, ouviu, interviu, deu uma promessa e trouxe provisão para aquela família. Mesmo na fragilidade, a mãe foi convocada a levantar o menino e a conduzi-lo para superar a situação. Deus abriu os olhos da mãe, e ela viu uma fonte com água, que era o melhor recurso para poderem continuar a viver.