Enquanto cursava o último ano do colégio, meu filho mais velho atravessou uma fase exaustiva. Por um período, ele estava abatido e se queixava do excesso de conteúdos, das tarefas e do volume de provas. Num desses dias, chamei sua atenção e disse que ele precisava repensar suas queixas, pois os seus problemas estavam tirando o seu olhar de Cristo. Disse a ele que deveria ser mais grato ao Senhor, porque essa fase passaria.
Com a nossa conversa, lembrei-me de um artigo que tinha lido no auge da pandemia, em que um neurologista da Universidade de São Paulo afirma que o exercício da gratidão, além da sensação de bem-estar, estimula o cérebro, diminui os riscos de infarto e AVC, entre outros benefícios. Como boa crente, acrescentaria que a gratidão nos leva a um relacionamento mais íntimo com o Senhor.
Precisamos admitir que a correria nossa de cada dia insiste em tirar de nós a capacidade de exercermos a gratidão a Deus, impedindo-nos de enxergar, inclusive, o seu impressionante amor. Então, sejamos mais gratos e contentes, e façamos de nossas preocupações um lembrete de que temos um Deus maior que qualquer problema.